No instante em que o trabalho passou a ser desenvolvido por números cada vez maiores de trabalhadores, por consequência, começaram a surgir problemas como sendo relacionados a segurança no trabalho.
Segundo o Prof. Bertholdo Machado,com a chegada da revolução industrial na Inglaterra, em meados do século XVIII, surgiram novas formas de trabalho que expuseram o operário a diversas situações perigosas e inseguras. Além de essa mão-de-obra ser em sua maioria constituída de adolescentes e crianças carentes não existia interesse da parte dos empresários de protege-los.
Os fatos decorrentes dessa atitude não poderiam ser os melhores. Devido a falta de empenho com os menos favorecidos, as péssimas condições de vida foi o fator da má alimentação e da falta de higiene provocando o aparecimento de doenças que rapidamente se difundiram nas indústrias.
Esses acontecimentos agitaram a opinião pública que em 1802 fez ser promulgada na Inglaterra a primeira lei regulamentando a mão-de-obra, cujo objetivo foi a segurança do homem no trabalho. Em 1919, Rui Barbosa em sua campanha eleitoral no Brasil, recomenda leis atribuindo sua preocupação com a segurança no trabalho no entanto só foi formalizada em 1943 na publicação do Decreto Lei nº 5452, que aprovou a Consolidação das Leis no Trabalho.
Atualmente, apesar de esforços governamentais, das empresas e sindicatos, a Indústria da Construção Civil (ICC) ainda mantém índices elevados de acidentes no trabalho. De acordo com pesquisas na área, as causas que prevaleceram foram as quedas, geralmente em escadas, muros e andaimes depois o uso inadequado das ferramentas, aparelhos e máquinas, possivelmente pela grande falta de fiscalização.
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